Vamos sempre achar que somos diferentes do resto da sociedade. Mas eu ainda tive a minha dose de filosofia humana, e as nossas personalidades formam-se através do que vemos no dia a dia. No que vemos os outros fazer. E, inconscientemente, vamos-nos tornando cópias.
Eu gosto de ser boa para toda a gente, e usualmente sou. Sou boa até me fazerem mal. Quando me fazem mal sou o monstro. E sei ser uma cabra de primeira.
Ai da mulher que se meta com o meu homem, porque apesar de grande e coiso, ele não se pode defender duma mulher, porque só se defende de uma mulher, outra mulher.
Ainda ontem tive a fazer as contas, e tenho tantos bons amigos, e todos eles sabem que eu sou uma óptima pessoa. Aliás, eu podia conhecer metade do Mundo que toda a gente iria achar-me um máximo.
(só não iriam achar aquelas pessoas empertigadas que se falarmos a sério, ou dizermos uma piada sádica querem-nos ofender logo, e somos uns pecadores, e uns porcos, e tarados...)
Toda a gente sabe que usualmente, tenho sempre uma palavra para dizer, uma opinião para dar, um conselho para oferecer. Toda a gente sabe que gosto de me rir. Toda a gente sabe me fazer rir. Todos sabem como me animar. Todos sabem o que é ser-se eu.
E muitos podem achar-me maricas em não responder a um insulto, a uma chapada... Mas eu só estou a deixar que a pessoa desça baixo o suficiente para depois se aperceber como eu fui superior...
Eu sei, não vale a pena dizer que me amam, eu amo-me!
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