domingo, 17 de novembro de 2013

Ultimamente nem tenho parado por aqui, o tempo é pouco e os compromissos são muitos. Um deles, deixa-me tão feliz.
Não discutimos, não nos zangamos.
Estamos poucas vezes juntos a sós e quando estamos é especial.
Todos os dias são especiais a partir do momento que olho para ele <3

sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Este nervosismo constante, a presença constante de coisas adversas, o que sei... Isso tudo me destrói.
Ontem disseram-me, "sê como um cruzado, enfrenta as balas e os canhões de frente, não te deixes ir abaixo com um inimigo. Ergue a cabeça e o espirito."
Achei lindo, inspirador, mas eu por muito lutadora que seja, por grande Mártir que seja, não tenho uma armadura assim tão resistente. Tenho apenas uma rede de metal a proteger-me o corpo. As balas perfuram na mesma, fazem ferida, doem, e eu não tenho quem me assista. Quem me diga que aquelas balas são apenas de borracha e foi tudo impressão minha.
Sinto que estou a ruir, e não há como levantar. Ainda me agarro à esperança de um dia mais tarde, talvez no dia de ano novo, olhar para trás e pensar: Tu lutaste e conseguiste vencer.
Para já, vão me desculpar, mas não me sinto grande lutadora.

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

O medo, o pânico, a depressão

Já me deram tantas razões para o que sinto.. A verdade é que é tão dificil sentir isto durante todo este tempo. Esta sensação de aflição, de nervosismo constante estão a dar cabo de mim. Não há um unico dia em que esteja calma, em que consiga relaxar com quem gosto, nem aproveitar as boas coisas que o mundo tem para oferecer. Neste momento sinto que deixei de respirar por uns segundos e depois lembro-me a respirar de novo. Este aperto na garganta muitas vezes impede-me de respirar, de rir, de ser feliz, é tão constante que dói, que custa... Já lá vão 3 anos disto, e ao contrário do que muita gente julga, já não sou tão forte como fui outrora. Fiquei mais fria, mais arrogante, mas cada vez mais fraca, porque neste mundo, onde toda a gente é cruel, eu não fui fadada para aguentar.

sábado, 28 de setembro de 2013

BrainStorm

Não tenho com certeza a família mais equilibrada. Hoje tive uns 3 breakdowns. Só com a minha mãe. Por razões parvas, razões que para a maioria das pessoas são realmente parvas. Mas nesta família o respeito já não existe. Pelo menos assim parece. Andamos a mandar os outros para sítios menos bonitos, andamos aos berros constantemente e somos realmente infelizes. Não há um momento feliz. Não existe disso há mais de 10 anos.
Ver e perceber o que existe aqui, coisas que eu ignorava quando tinha 5/8/9 anos é algo que me afeta muito emocionalmente. Descobrir as coisas agora, que estiveram à minha frente muito tempo, fizeram com que eu percebesse que afinal a minha infância não foi feliz, agora que percebo, vejo que não fui mesmo feliz.
Não sei quem irritei de tal maneira para merecer este castigo, não sei o que fiz, quem ofendi ou quem magoei, mas isto não é nada que se deseje a ninguém. Esta espiral de emoções negativas, este pânico, este medo, é algo que não faz bem a ninguém. Neste momento, quero desistir. Tudo parece tão difícil e mau que o único sitio feliz é aquele que não conheço. No entanto, tenho medo de arriscar. Parece que me desejaram que me prendesse de tal forma que ficasse assim, parada no tempo, por muitos anos. E a única coisa que eu queria era chegar aos 18 anos, ter um emprego, viver feliz e sozinha num apartamento longe daqui, e sem chatices destas. Em vez disso, estou retida neste inferno que me destrói a cada segundo. E não é justo, para ninguém, nem para mim.

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Não está a ser fácil passar por todo este tratamento. Há dias que sinceramente só me apetece desistir. Isto mexe com o que sei, com o que não queria saber, e com o que sinto. As dúvidas plantadas na minha mente fazem-me hesitar, fazem-me pensar demais. Devia estar a viver a época mais feliz da minha vida, mas no entanto, estou presa a um passado obscuro.
Ele, que eu gosto tanto, não é propriamente o "ideal" que eu tinha criado, mas quando se esforça consegue fazer-me feliz, mas de resto, é só tempo em que eu passo insegura... Afinal de contas, eu não sou a mulher da vida dele. Queria muito ser, porque aquele sorriso ilumina-me o dia, tal como já o fez escurecer... Aqueles dias em que o sorriso dele era tudo o que eu desejava não ver, em que o sorriso dele era a minha maldição... Só espero que não volte a acontecer.
Todos os dias são difíceis, todos os dias estou incerta, todos os dias tento pensar no positivo, mas torna-se tão complicado ser positiva quando há tanta negatividade à minha volta.
E, quer eu queira quer não, aqueles minutos que estamos juntos, são a melhor parte de tudo... O mundo assusta-me, mas ele é o porto seguro. Há muita coisa que me entristece e de que tenho medo, mas quando ele está por perto, tudo fica bem.
Das coisas que mais receio é que ele nunca saiba verdadeiramente o que é para mim, porque não existem palavras, imagens ou música que o consiga descrever.

domingo, 15 de setembro de 2013

Tu, que me fazes feliz

Razões não me faltam para desistir de viver assim. Todos os dias acontece alguma coisa que me faz ir abaixo. Há sempre algo errado.
Mas todos os dias, todas as manhãs, vejo a tua fotografia e tudo melhora. Sei que te tenho "perto" de mim. Sei que tenho alguém, que afinal não estou sozinha. E só isso já é suficiente para continuar mais uns tempos.
Há muita coisa que mudou em mim, mas desde que te conheci que consegues sempre me fazer rir, consegues sempre me pôr um sorriso na cara. Mesmo depois de tudo o que sabes, mesmo quando duvidas, mesmo quando tudo parece complicado, tu continuas ali, pronto a ajudar-me.
E não tem sido fácil, e não se vai tornar mais fácil, mas a cumplicidade, a ligação, a amizade, e até mesmo o amor, é algo que precisa de luta e alguns desafios. E a única coisa que desejo é não perder tudo isto. Porque sem ti, a vida torna-se muito negra para enfrentar.

terça-feira, 10 de setembro de 2013

Tenho noção que sou complicada. Nunca tive a vida facilitada, não aprendi a ser mimada. Não tive nada de mão beijada. Agora que toda esta nuvem negra se apoderou de mim eu sinto que por vezes mais vale desistir. Tenho-o a ele, eu sei que sim, mas não parece suficiente. Sei que há alturas em que ele não pode estar comigo e as coisas complicam-se. Ele é o único que me consegue manter calma. Isto do pânico toma conta de mim. Parece que ninguém se importa, ou então importam-se demais. Quero o meu espaço, quero ser feliz, só quero que me deixem viver em paz. Eu não faço mal a ninguém mas insistem em fazer-me isto. Eu quero ser feliz, mas torna-se tão complicado.
Já fui avisada do perigo desta relação milhares de vezes. Já tive a prova que podia sofrer. E sofri. Mas mesmo assim continuei a tentar. Já não tanto para reacender uma paixão, mas para manter uma forte amizade e camaradagem. A verdade é que as coisas evoluíram. Mas agora, a cada dia, aproveito a nossa relação, fortaleço-a, porque quero ser feliz. Um mês, um ano, uma década... Não interessa. Desde que seja feliz.
Se este não for o meu amor eterno, coisa em que ainda acredito, então alguém há-de ser. E aqui estou eu.

quinta-feira, 5 de setembro de 2013

A coisa que sei fazer melhor é afastar as pessoas de mim. Faço cenas e dramas por coisas mínimas, mas é assim que o meu cérebro funciona, não há nada a fazer.
Isto é muito o resultado de anos a sentir-me miserável e pouco acarinhada, agora que finalmente tenho alguém que se importa minimamente comigo, não consigo estar feliz. Não passa uma semana sem uma crise de choro.
Se podia aproveitar simplesmente a companhia de alguém que me faz feliz? Sim podia, mas agora que sei, e que sempre soube, que ele não gosta de mim como eu gosto dele não consigo evitar em ter alguns surtos nervosos.
Porém, ele tem vindo a provar que é homem para aguentar com um em cada cinco desses surtos. Porque no final, ele faz-me sorrir..

domingo, 1 de setembro de 2013

Por vezes desejo dizer-lhe tudo o que sinto. Obrigá-lo a retribuir tudo. Mas sempre que penso nisso tenho um medo terrível de o perder de novo. Quase como se ele fosse uma flor que não pode ser machucada. Mas gosto mesmo dele, quero a minha chance, a chance que perdi, e devo estar a pedir demais. Mas quero ser feliz, quero ser dele, quero que seja meu.
E no entanto parece que estou sempre a pedir demais.

Me and chances

Há mais de um ano que ando nisto. Hoje estive a recapitular as nossas antigas conversas. Tanta coisa dita, feita, e eu mesmo assim, te deixei escapar. Na altura não poderias ter sido mais evidente, e eu afastei-te. Não queria assumir. Tinha medo. Á custa de te ter como garantido, perdi-te. Agora que tudo está no patamar onde estava antes, não creio que volte a ter hipóteses de novo. Mas quero. Agora sim estou pronta para correr riscos. Mas não estou disposta a sofrer outra vez.
Agora, já não vale a pena, e por vezes quero mesmo desistir de lutar.

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Obrigada :)

Escrevo quando me dá na real gana. É a verdade. Eu escrevo mais quando estou deprimida porque é uma escapatória. Também é verdade.
Mas por vezes ao olhar à minha caixa de entrada do mail do blog vejo que ainda há alguém que lê aquilo que digo e ainda me dá força. Não são todos assim, mas são esses que me compreendem que fazem disto um espaço melhor.

domingo, 25 de agosto de 2013

Espero que estejas feliz. Espero que sintas a satisfação e o sorriso no rosto. Porque conseguiste. Ou estás a conseguir. Tudo o que querias, mesmo não sabendo as circunstâncias, estão a acontecer. Espero que te sintas bem. Fazer-me sofrer assim é das piores vinganças. Não há nada que melhore este estado. Parabéns.

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Disney

Eu fui uma das muitas raparigas que cresceu a ouvir os contos da Disney. Cinderela, Branca de Neve, Rapunzel, etc... E todas têm um denominador comum: O príncipe encantado.
Essas histórias fazem-nos acreditar que quando crescermos e formos "princesas" nos vai aparecer um homem, do nada, provavelmente montado num cavalo branco, que ao primeiro olhar nos vai dizer que nos ama.
Coisa gira han? Só que é mentira. Isso não acontece. Por alguma razão, no meu subconsciente eu continuo a tentar acreditar que existe tal coisa. Mas não.
Já achei ter o príncipe encantado, já me achei com o sapo na mão. E de cada vez que tenho uma hipótese, provavelmente acabo por arruiná-la porque tenho expetativas.
Quero mais romance, mais amor, mais atenção. Ou então estou só a pedir demais, porque ninguém me avisou que os homens normais, que trabalham e etc, não têm palavras nem tempo para dedicarem tanto cérebro para conquistar uma mulher.
Mas aqui estou eu a lamentar-me quando provavelmente tenho o príncipe encantado na mão e vou deixá-lo fugir.

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

"Fica dentro do meu peito sempre uma saudade, só pensando no teu jeito eu amo de verdade, e quando o desejo vem é o teu nome que eu chamo, posso até gostar de alguém mas é você que eu amo!"

sábado, 17 de agosto de 2013

O sofrimento tem sido permanente, a vontade de desistir de tudo também, e até mesmo quem gosto eu tenho vontade de afastar.

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Inveja

Não costumo ter inveja dos outros. Só ciúmes. Mas esses ciúmes são algo que acontece por causa de tudo o que eu aprendi.
Das coisas que mais me custa é que os outros esfreguem o sucesso que têm na cara dos outros. Quer seja na vida real, quer seja na vida virtual.
Nós todos os dias vemos as pessoas a gabarem os filhos, a dizerem como conseguiram tirar carta à primeira, ou como receberam um convite para trabalharem nalguma boa empresa. Às vezes nem sequer são os pais, são eles mesmos.
Quando não são os pais, são eles próprios nas redes sociais. Publicar fotos de eventos, de sítios onde estiveram, de pessoas famosas que conheceram... Tudo isso é para criar invejas, para se acharem superiores, para acharem que conseguem intimidar qualquer um.
É isso que na verdade me chateia. É tudo isto que as pessoas fazem. A hipocrisia existente em cada acto. É isso que estraga toda a sociedade. É por isso que hoje vivemos à base de atingir grandes objectivos, porque se quiséssemos algo pequeno iríamos ser espezinhados por não sermos como os outros.
Ser feliz não é objectivo para ninguém.
Tenho lágrimas a escorrerem pela face. Sinto um buraco a abrir-se dentro de mim. Parece que nada do que faça ou diga chega para preencher esse buraco. A cada suspiro a dificuldade é maior. O ar falta-me.
Eu esforço-me tanto para isto resultar mas não consigo, a culpa pode não ser minha, mas não consigo deixar de pensar que é. E tu sem palavras para me dizer.. Tão típico.

terça-feira, 13 de agosto de 2013

A dor alheia

Provavelmente tenho um coração muito maior do que devia ter. Aguento com coisas que não devia aguentar. Encaro as coisas com um sorriso quando na verdade me magoam. Mas pior que tudo isso é ver os que gosto, tristes ou abatidos e ter de aguentar sem ir ter com eles, agarrá-los e mantê-los seguros nos meus braços. 
Sei que me podem dizer o que se passa mais tarde, mas enquanto não me dizem, sinto que sou inútil. Quero ajudar sempre, a toda a hora, e é por isso que me esqueço de mim própria. Coisa que não devia acontecer. Mas sou assim. 

domingo, 11 de agosto de 2013

Thoughts Storm

O coração de um romântico é dos mais palpitantes que existe.
É uma alma perturbada à espera de alivio vindo do amor retribuído.
Posso dizer que agora sei como Camões se sentia. Ele amava, amava de alma e coração, e foi isso que o arruinou.
Podemos culpar Deus? Teologicamente falando, sim. Foi Ele que, através do seu filho, fez espalhar a palavra de amor e compaixão pelo próximo. Foi Ele que nos disse: "Crescei e multiplicai-vos". Mas isso é o que o coração quer acreditar.
Porque para as pessoas racionais, que vêm as coisas pelo lado cientifico, aquilo a que chamamos amor é apenas uma cadeia de reações hormonais.
Desde muito nova, já sem pai, procurei refúgio no lado masculino. Apaixonava-me e sofria um bocado, mas tudo debaixo da asa da ingenuidade. Agora que cresci, que sei ver o que se passa à minha volta, eu tenho medo.
Algures eu sinto que não fui feita para sofrer assim. De há 5 anos para cá que tive a plena noção do que era amar. Foi a primeira vez que senti que foi retribuído, mas só para descobrir que afinal era mentira. tudo mentira.
Nada me assusta mais do que o futuro. Tenho tudo fora de controlo. Tenho este medo constante de falhar. De perder, de ser o que os outros são. De alguma forma, quero ser diferente mas não sei como.
O oxigénio não me chega, o pânico apodera-se de mim, e eu não o consigo controlar, tal como não consigo controlar nada na minha vida.
Ainda nem tenho duas décadas de existência e já me querem arruinar. Duas décadas que nem chegaram para me ajustar ao mundo e à sociedade.
Ele não compreende isto, não compreende como é difícil viver sob esta pressão, com esta nuvem negra constante. Mas mesmo assim continua comigo.
A única experiência que tive sem ele, foi a altura em que tudo se desmoronou à minha volta e não tinha onde ir buscar forças, aliás, não tenho. Não sei onde as arranjo.
Isto dá cabo de mim. Amar o próximo como nos ensinam? Parece fácil, mas no fim de contas é a causa de todo o sofrimento no Mundo.

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Romancismo

Depois de muitos anos a ler, a imaginar, a fantasiar, apercebi-me que tenho de deixar de me influenciar pelo que leio ou vejo e passar a viver a realidade. A cada livro que leio há sempre uma intriga romântica. Seja ela picante, soft, ou apenas uma espécie de fairytale.
Sei que muitos dos livros que já me passaram pela mão foram pura ficção, não tenho dúvidas, mas quando os livros nos puxam para a intimidade do autor as coisas mudam.
Encontro-me a ler "Viagens na minha terra" de Almeida Garrett. Não é o meu livro favorito, tenho a dizer, mas ao longo dele, e pela linguagem que o próprio usa, sinto que aquele livro não é apenas um meio de transporte para a cabeça imaginára de Garrett, mas sim o portal aberto para a mente critica e realística do mesmo.
As descrições que faz não são cheias de floreados, mas sim agulhas penetrantes na triste realidade. É comum ao longo do livro as criticas ao Governo, à ganancia da sociedade e como esta é capaz de destruir cultura e profanar relíquias só para obter ganho. Algo que ainda se aplica aos dias de hoje.
Mas creio que o cerne da questão em torno do livro é a história que decorre no vale de Santarém. Vale onde foi palco uma grande e dolorosa história de amor. Mas esta não é uma história qualquer, não tem final feliz, nem crianças sorridentes. Esta é a história que prova que o amor, e os males que dele advêm, são capazes de matar. Efetivamente. Algo muito mais interessante do que os habituais fairytales.
São livros como estes que mostram a realidade aplicável a todas as eras. Nada de Nicholas Sparks.

Algumas das minhas citações favoritas:

"Grande coisa é a distância! 
E dizem que saudades que matam! Saudades dão vida; São a salvação de muita coisa que, em seu pleno gozo e posse pacífica, pareceria de inaniçao ou morreria da opressora moléstia da saciedade"


"De tanto não somos capazes nós.
E por isso admiramos tanto.
E perdoamos tanto.
E esquecemos tanto.
Mas amar tanto, não sabemos: verdade, verdade...
Amamos melhor; sim, isso sim: tanto não."


"O homem - não o homem que Deus fez, mas o homem que a sociedade tem contrafeito, apertando e forçando em seus moldes de ferro aquela pasta de lima que no paraíso terreal se afeiçoara à imagem da divindade - o homem, assim aleijado como nós o conhecemos, é o animal mais absurdo, o mais disparatado e incongruente que habita na Terra"

"O coração humano é como o estômago humano, não pode estar vazio, precisa de alimento sempre: São e generoso só as afeiçoes lho podem dar; o ódio, a inveja e toda a outra paixão má é estímulo que só irrita mas não sustenta" 


quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Estou apaixonada, ele detesta ver-me triste, e mesmo assim insisto em parecer triste. Mas sou burra ou quê?
Quero que tudo se componha mas assim não vai lá, e para deprimida já basto eu, e não posso perder a única pessoa que ainda me compreende.

sábado, 27 de julho de 2013

2Fly

Provavelmente sou nova demais para saber o que é amor. Tenho a sensação que já o disse antes. Também já disse que não estou a passar por uma boa fase. Aliás, devo dizer que é uma péssima fase.
Sinto-me sozinha e deprimida. Mas há alguém que está sempre presente para me fazer rir. Esse alguém tem sido a minha única fonte de alegria. Não há ninguém que me compreenda melhor, que me faça sorrir assim, ou que na verdade me faça feliz como ele faz. Embora tenha os seus próprios problemas, consegue sempre arranjar algo para me fazer sorrir. Aquele jeito que só ele tem é o que me mantém viva. É a razão para acordar de manhã, é a razão para encontrar forças no meio de todo este ódio. Nem estamos juntos, mas o meu medo de o perder é tão grande que sufoca. Não me imagino de novo sem ele. Quando amamos alguém não queremos que vá.
A verdade é que sempre que ele me vira as costas eu já sinto saudades dele. Consegue ter esse efeito em mim. Porque estar nos braços dele, por uns meros 30 segundos já é capaz de ser a melhor parte do dia.
Com tanto que estamos a passar, só nos temos um ao outro, e não vou suportar perdê-lo de novo.



Dedicaste-me isto, e sempre que a oiço, és tu quem está no meu pensamento. 

terça-feira, 23 de julho de 2013

Estou numa fase em que sinceramente já não sei nada. Aliás, numa fase em que na verdade não quero fazer nada. Não quero assumir responsabilidades, não quero novos amigos, e nem sequer alguns velhos. Quero estar sozinha, com os meus pensamentos. Isso é-me suficiente.
Todos sabem que as minhas relações com a metade feminina da população não resulta, e nem sequer tem resultado. Por algum motivo que me escapa todas elas se afastam de mim sem sequer uma justificação. Fair enough.
Mas será que isso é assim tão relevante? Na verdade tenho os amigos. A parte masculina. Que foi a única, em tantos anos que ainda não me desiludiu, com excepções aos namorados.
Quando preciso posso contar, sem merdas.
Ou então é só problema meu e Nobody cares.

sábado, 13 de julho de 2013

A varanda

Com certeza a melhor divisão desta casa. Desde que vim para aqui já mudou de aspeto duas vezes, e tem ficado cada vez melhor. Tem uma vista brutal sobre a maior montanha da serra algarvia e, não sei bem porquê, é o meu refúgio. É para lá que vou quando quero chorar, quando quero estar sozinha, ou acompanhada, quando quero fugir ou simplesmente dançar. Aquela varanda é o meu local preferido da casa. Casa que odeio pois só trouxe infelicidade a todos nós. Se aquela varanda falasse diria que sou doida varrida. Que fiz mais do que devia e que a usei inapropriadamente. Aproveitei-me do facto de ser recatada para ter as maiores aventuras lá.
Não me arrependo. Sei que aquele é o "nosso spot" porque ninguém o pode tirar. Sei que é lá, debaixo do céu estrelado, que vemos os aviões passar. Sei que é lá que ficamos abraçados durante horas. Sei que é lá. que quase sou tua. Tal como naquele momento tu és meu.
Não há pessoa na Terra, nem astronauta, que me tire o prazer que tenho em ter-te ao meu lado, deitado e com os braços à minha volta pois é ali que temos o nosso mundo. O mundo que tu também adoras.
Embora não possamos estar juntos, sei que te esforças, sei que fazes tudo por mim, tal como eu faço por ti, e isso só é assim porque gostamos um do outro, cada um à sua maneira, mas a maneira que me é suficiente.
Porque naquele refugio, que é nosso, eu consigo ser feliz. Ao teu lado.


quinta-feira, 11 de julho de 2013

Again

Sim, atirem-me com quantas pedras quiserem. É normal. Sou fraca e mais fraca que a maioria. Mas também não sou de desistir á primeira. Só depois de algumas tentativas, e sinceramente, parece que as minhas tentativas se andam a esgotar. sinto-me no fundo do poço de novo, julguem-me à vontade, mas só quem passa por isto sabe o quão difícil é voltar a ser feliz. E felicidade não é coisa que se encontre ao virar da esquina. Eu tento, mas não se consegue. Vivo rodeada de mentiras, intrigas, maldições, sabe-se lá, eu não fui fadada para aguentar com isto, e sinceramente estou a fartar-me. Preciso de uma pausa de tudo. só peço que não me condenem, não é fácil estar na minha pele. Porque, mesmo para mim, julgar é fácil.

domingo, 28 de abril de 2013

Imaginação?

Sou uma pessoa que pensa demais. Tenho plena noção disso. Não passo por nada, sem pensar 200 vezes no que pode acontecer, nas consequências, nas causas. Em tudo. Sempre que algo é combinado, e me inclui eu tento alinhar, mas há sempre a fase da avaliação dos riscos. 
Esta fase intensifica-se quando estou deprimida. A depressão, e medicação, voltaram. Sou outra vez o ser frágil que era há um ano atrás. É de novo o voltar ao fundo do poço e subir com a ajuda de algo que me destrói. 
Gostava de acreditar que conseguia ultrapassar isto sem este tipo de medicação, recorrendo somente ao poder do subconsciente, á meditação, à acumpultura e etc. Mas de tudo o que tentei, não consegui. 
Sei disso, porque penso demais. Imagino demais. Estou condicionada pela minha própria mente, e eu sei disso, mas para alguém que foi educado a pensar em tudo, é um hábito muito difícil de largar. 
Gostava de ser fria, gostava de ser capaz de deixar alguém sair da minha vida e não relembrar todos os momentos bons e maus, erros, arrependimentos, milhões de vezes. Agora que olho para trás imagino como seria se tivesse agido de forma diferente. Será que estávamos juntos? E se eu tivesse escolhido logo Línguas a esta hora estaria na universidade? Deveria ter escolhido outro caminho? 
Imagino demais, e isto sobrecarrega-me. Não me sinto relaxada há muito tempo. Preciso de descanso de todo este stress de querer ser perfeita. Que eu sei que é um defeito em alguns casos. 

terça-feira, 23 de abril de 2013

Remake

Sei que ao início quando criei o blog era suposto expor as minhas ideias em determinado assunto. Mas a escrita sempre foi um meio para exprimir o que sentia. Gosto de escrever o que sinto, porque alivia tudo o que carrego. Independentemente de criticas.
Não sei o que se passou. Sábado estava tudo planeado para correr bem, um dia excelente e fácil, mas no fundo foi das coisas mais difíceis que tive de aguentar e fazer.
Talvez porque na Sexta te vi. Estava pouco preparada, mas era o que queria. Ver-te e sentir-te de novo. Pensei que não me afetaria em nada pois não me senti mal com o que fiz.
Tentei resistir no Sábado e sobrevivi a todo o medo e pânico que teimava em vir ao de cima.
Mas, ao chegar segunda as coisas já não foram tão fáceis assim. Aquele pânico incontrolável voltou, e com ele voltaram medos, sonhos perdidos, a perda da pequena chama de vida que havia em mim.
Sei que hoje tenho amigos que me apoiam, não importa o que aconteça, mas é algo de uma dificuldade que não se consegue explicar. É uma sensação que nos destrói por dentro. É nestas alturas que quero desistir. Porque desistir é mais fácil do que enfrentar os problemas. Eu sei que é isso que todos pensam, e eu também  Mas na minha perspetiva desistir significa acalmar o coração. Significa dar um tempo. Significa mais uma introspeção para ganhar coragem para as pequenas coisas do dia a dia.
O medo de enfrentar o mundo lá fora torna-me fraca. Aquele mundo de arrogância, de espirito critico, de más decisões, de amores e desamores... É um mundo demasiado pesado para mim.
Já o disse e volto a dizer, mas quando somos crianças, tudo nos parece fácil, inocente e tudo o que acontece é só mais um momento menos feliz, mas quando se chega à idade em que tudo começa a fazer sentido, o fardo pode ser demasiado pesado para aguentar.
Hoje as lágrimas são as minhas melhores amigas, refletem muito do que sinto. Uma incapacidade que vai contra o que eu desejo. Sonhos perdidos.

sábado, 13 de abril de 2013

Ainda procuro ver-te. Tento arranjar algo para te dizer só para ter-te ao pé de mim. É meio triste eu sentir este desespero, mas sinto a tua falta.

sexta-feira, 12 de abril de 2013

Não posso negar que a tua ausência me faz sentir fraca e indefesa. Estava habituada a ter-te por perto para mim. Depois de meses a refletir sobre nós, ainda não sei o que mudava, do que sinto mais saudades ou o que quero de novo. Só sei que ainda te amo. Não encontro razões explicitas para isso, mas aconteceu.
Já vi e revi as nossas antigas conversas dezenas de vezes, e nunca me canso de sentir esta adrenalina. Este sentimento que me faz sentir tão dividida. Quero de novo os teus olhos, o teu sorriso, o teu calor. No entanto, ao ver-te é quase reflexivo virar a cara. Não aguento a dor de ter de olhar para o teu rosto sabendo que não lhe posso tocar, que não te posso voltar a beijar e a sentir-te perto de mim.
Estes últimos tempos têm sido especialmente difíceis  tu continuas a conversar comigo e toda essa presença me faz questionar o que tu verdadeiramente sentes. Na verdade, tento arranjar explicações para já não estares por perto, e maioria das vezes vejo que a culpada fui eu. Devia ter dito o que sentia na altura. Devia ter aceitado todos os teus pedidos.
Também sei o que aconteceria se eventualmente voltasse para ti, iria ser criticada e espezinhada. Afinal de contas era entregar-me ao lobo mau. Enganaste-me uma vez e nada te impede de me enganares uma segunda vez.
Enquanto isso, eu só passo os dias a recordar, a imaginar, a querer e a sentir isto que não quero sentir.