domingo, 12 de junho de 2011

My Early Depression

Quando somos crianças, amamos os nossos pais mesmo que eles nos batam, nos magoem psicologicamente, ou nos ignorem... Nós, momentos depois vamos ter com eles, e abraçamo-los de novo porque gostamos deles, mas gostamos mesmo.
Este amar não é para sempre. À medida que crescemos esta capacidade de amar os pais independentemente do que  fazem vai diminuindo e vamos ficando mais sensíveis a qualquer reacção mais violenta... Qualquer ofensa é imediatamente rematada a gritos.
É preciso saber-se educar uma criança muito bem para não chegar à adolescência e lembrar-se a sair de casa a cada discussão.
Aos 16 tive uma depressão que ainda se mantém. Quando fui a uma psicóloga ela logo me disse que tinha demasiada pressão em cima, e quando falou com a minha avó logo lhe disse que precisava que abrandassem o ritmo, a verdade foi que mal cheguei a casa enervei-me logo.
A verdade é que fiquei ainda pior, e a verdade é que ponderei um suicídio. Felizmente tive sempre bons amigos do meu lado.
Há dias fomos todas a um médico e ele disse logo: És tão nova para isto.
Quando foi a vez da minha mãe disse: Quem passou a quem? A filha à mãe, ou a mãe à filha?
Sim, a verdade é que a culpa disto tudo é dela. As birrinhas, as culpas, as ameaças...  Tudo isso alimenta ainda mais a depressão que tenho em cima. E estou farta.
Não há pinga de amor nesta casa, e agora com 17 anos só quero a saída deste inferno o mais rápido possível.

A todos os pais, não tratem mal os filhos, eles deviam ser a razão dos vossos sorrisos e não das vossas discussões. Não é para se tratar uma criança como um boneco, mas o boneco como uma criança.
Amar os filhos é essencial para eles vos amarem no futuro.

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