terça-feira, 2 de agosto de 2011

Viver...

Há alturas na vida em que vemos o futuro como algo interessante. Em que nos imaginamos a cuidar de filhos, de cozinhar para um homem, e de andar na rua agarrada a um senhor enquanto ele nos carrega os sacos... Essas alturas da vida são na nossa infância enquanto jogamos ao faz de conta, e na adolescência madura.
Nesta última, começamos a delinear planos, a preparar objectivos, a trabalhar para o que queremos. Percebemos também que é nesta altura que estamos cientes do que pode acontecer e da responsabilidade que temos em cima.
E às vezes a vida trai-nos. Mas temos de saber como lidar com essa traição. Se há 6/8 anos a escolaridade obrigatória era só até ao 9º, agora é até ao 12º e a vida torna-se difícil, bastante difícil, quando não se tem o 12º. Então porquê esperar por acabar?
Se acontece o nascimento de uma criança temos é de pensar em mexer os cordelinhos e trabalhar para lhe dar o melhor. Se o pai da criança vive connosco, mesmo que não gostemos dele, temos é de aguentar! Aguentar e amar a criança antes de tudo! Se for preciso trabalhar, trabalha-se, nem que seja na coisa mais mórbida que exista, porque a criança merece ter tudo de bom, e não ser traída por um erro dos pais!
Sim, é preciso abdicar da diversão, sim é preciso abdicar de maus hábitos... Sim, temos de dar a nossa vida, pela vida que geramos. Porque é que não o fazemos, quando completos desconhecidos o fazem?
Aprender a viver e ter objectivos. Aprender a amar aquilo que temos. Aprender que não podemos ter tudo o quanto desejamos, mas aproveitar tudo o que nos deram!

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