Depois de ouvir Pedro Passos Coelho dirigir-se à população portuguesa, e dizer que o tempo é de emergência Nacional, só tenho uma coisa a dizer. Foi preciso ter tomates.
Toda a gente diz que ele mente. É verdade, ele por vezes não disse a verdade. Mas ele não o fez de propósito. Quando ele disse que não ia tirar subsídios de natal e etc, não ia aumentar o IVA, não ia fazer outras coisas, ele só não sabia a verdadeira situação do País. Sabia que a dívida era elevada, mas não fazia ideia dos buracos financeiros que foram descobertos nos últimos meses.
Já manifestei a minha opinião sobre o Alberto João Jardim, e todos estamos a pagar em parte os erros dele.
Mas enganem-se quando dizem que a culpa é do José Sócrates. Parte da culpa é dele, mas é também nossa.
Nós portugueses não sabemos ser miseráveis. Podemos receber o ordenado mínimo mas temos de ter uma villa e 2 brutos carrões que nos vão fazer ficar endividados para o resto da vida. Não sabemos viver com humildade e de forma simples. Sem grandes despesas. Português que se preze tem 2 carros, e nunca leva o mesmo para o emprego 2 dias seguidos. Não anda de transportes públicos que isso é coisa de pobre, e nem sequer leva lanchinho de casa porque isso é ser inferior.
Temos este defeito terrível de vivermos acima das possibilidades. E não admito, que um patrão ganhe mais que um empregado, mas que no entanto o patrão passa o dia inteiro sentado a olhar para a janela, e o empregado a suar o couro!
Se houvesse igualdade social, todos recebiam o mesmo e trabalhavam. E se, algum dia eu conseguir criar uma empresa bem sucedida, irei aplicar o melhor que consiga todas as medidas fiscais que tenho em mente. Poupar no IVA, nas despesas, nos salários. Em tudo.
Numa empresa minha, eu receberia o mesmo que os empregados, e caso algum faltasse eu iria preencher o lugar. Não podemos ser esquisitos com empregos. Apenas é preciso tentar aumentar produtividade, mantendo a qualidade. Todos sabemos que os nosso produtos estão no topo. São caros, mas têm uma qualidade excelente. E os produtos japoneses e chineses, primam pela quantidade, e nunca pela qualidade.
Temos de aprender a valorizar o nosso País, a comprar produtos portugueses e a tornar o nosso mercado muito competitivo! Somos um País de gente forte, em que simplesmente sofremos de uma grande falta de fé, e o que precisamos agora é fé!
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