Primeiro de tudo. Ele para mim é um óptimo jogador, uma excelente pessoa e tem muita qualidade como pai.
Mas agora vamos ao efectivo.
Só
por ser jogador de futebol, e infelizmente o filho tem uma doença
grave, coisa que lamento, qualquer apelo move milhões de pessoas.
Agora
pensemos em todas as crianças com os mesmo problemas. E que apesar dos
pais andarem na Internet e em programas matinais a fazer apelos para
dadores, com sorte aparecem 100 almas caridosas capazes de lhes sentir
algum apreço.
Coisa que me chateia nas pessoas é este sentido de
caridade por coisas públicas. Eu era bem capaz de doar medula agora. A
este míudo. Mas não era só a ele.
A minha pena é ser menor. Quero doar órgãos, quero ajudar os que precisem, mas por amor de Deus, não o faria pela fama.
É
como associações de caridade. Ou só aceitam dinheiro, e quantidades
superiores a 20€. Ou aceitam roupa e alimentos em dias muito especiais.
Nas
igrejas é o mesmo e estão 12h abertas. Só aceitam caridade se lhes
deixarem tudo à porta e a seguir são bem capazes de deitar tudo para o
lixo.
É este o mundo moderno. Digo-vos uma coisa.
Querem ajudar quem precisa? Não recorram a associações, peguem no vosso
carrinho, ponham comida e roupa lá dentro, e andem pelas ruas à procura
de sem-abrigo e dêem tudo em mãos. Seguro e eficaz.
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