terça-feira, 22 de novembro de 2011

Carlos Martins e a Solidariedade Portuguesa

Primeiro de tudo. Ele para mim é um óptimo jogador, uma excelente pessoa e tem muita qualidade como pai.
Mas agora vamos ao efectivo.
Só por ser jogador de futebol, e infelizmente o filho tem uma doença grave, coisa que lamento, qualquer apelo move milhões de pessoas.
Agora pensemos em todas as crianças com os mesmo problemas. E que apesar dos pais andarem na Internet e em programas matinais a fazer apelos para dadores, com sorte aparecem 100 almas caridosas capazes de lhes sentir algum apreço.
Coisa que me chateia nas pessoas é este sentido de caridade por coisas públicas. Eu era bem capaz de doar medula agora. A este míudo. Mas não era só a ele.
A minha pena é ser menor. Quero doar órgãos, quero ajudar os que precisem, mas por amor de Deus, não o faria pela fama.
É como associações de caridade. Ou só aceitam dinheiro, e quantidades superiores a 20€. Ou aceitam roupa e alimentos em dias muito especiais.
Nas igrejas é o mesmo e estão 12h abertas. Só aceitam caridade se lhes deixarem tudo à porta e a seguir são bem capazes de deitar tudo para o lixo.

É este o mundo moderno. Digo-vos uma coisa. Querem ajudar quem precisa? Não recorram a associações, peguem no vosso carrinho, ponham comida e roupa lá dentro, e andem pelas ruas à procura de sem-abrigo e dêem tudo em mãos. Seguro e eficaz.

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