quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

O Natal? Como sempre foi?

Acho que a tradição de Natal está a tornar-se cada vez mais escassa. Até porque praticamente já não existem as famílias que se juntam durante 2 dias a comemorar esta quadra com prendas e toda a comida alusiva à altura. As famílias grandes andam muitas vezes às turras à procura de algo que justifique não gostar de outro membro da família. Os filhos e enteados são apanhados no meio disso e eles são os que nunca aprendem como é ter um verdadeiro Natal. As histórias que contam às crianças desde pequeninas fazem com que elas sonhem com algo que no núcleo em que se incluem não acontece.
Por outro lado, as famílias pequenas também sofrem com isto. Muitas vezes não têm dinheiro para conseguir aguentar um jantar de Natal e acabam por comemorá-lo como se fosse outro dia qualquer.
As que conseguem aguentar com toda a despesa associada, são famílias disfuncionais, é só o pai ou a mãe. É só os avós e os netos. Tanta coisa.
Foi-nos impregnado no cérebro que o Natal é para a família e o Ano Novo para os amigos. E quando não se tem família, os amigos é o que mais próximo se tem. Então porque não se juntam uns quantos amigos e eles, como família, comemoram o Natal com pompa e circunstância.
Aqui só pela minha opinião, o Natal não é só família. O Natal é comemorar o amor e a felicidade. Se numa família isso não existe, recorre-se aos amigos. Simples quanto isso.

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