segunda-feira, 13 de dezembro de 2010
Pequeno Grande Desabafo
Tenho o coração completamente acorrentado. Algo que me impede de respirar… algo que me impede o coração de bater. E quando sinto o coração bater, sinto um aperto no pescoço, e esse aperto impede-me de respirar. Cada vez torna-se um aperto mais impeditivo. Nunca pensei eu odiar a pessoa que me trouxe ao mundo. Ter vergonha e repugnância. Nunca pensei eu que aos 16 anos, no auge da minha juventude, ver o mundo a desabar em cima de mim. Perder tudo e todos. Perder tudo á custa de um simples nervosinho. Sinceramente, não sei se odeio os outros, se me odeio a mim mesma. E se me odeio a mim mesma como é possível ter amor próprio? E ter amor próprio como se nem sequer é possível para os outros ter amor por mim. Já perdi muita gente. Mas de um certo modo, era mais fácil. Agora, vejo todos a me retirarem o que era bom para mim, e o meu próprio corpo impede-me de ter o que quero. De certo modo, já perdi ambição pelos objectivos que tinha. Depois de se perder tudo, já não há nada a perder.
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