Ninguém é igual. E eu não sou diferente. Mas nesta sociedade há coisas que me fazem uma impressão danada mesmo. Coisas que são capazes de me arrepiar os cabelos da nuca. Coisas capazes de me fazer tremer os olhos. Coisas capazes mesmo de só ter vontade de bater com a cabeça na parede/árvore/pedra mais próxima.
Eu compreendo, PERFEITAMENTE, que há pessoas menos inteligentes que eu. Menos perspicazes, menos atentas, mais burras digamos. Mas não usar pontuação numa pergunta. Não usar acentos em palavras que necessitam de acentos para diferenciar. Não usar virgulas, mesmo que mal. Não usar sequer pontos finais.
Faz-me tanta, mas tanta espécie que até respiro fundo só para não arrancar cabeças. Normalmente corrijo a pessoa, explico como é. E há sempre duas reacções diferentes (entenda-se iguais) : "LOL" , "LOL está bem"
*suspiro*
Eu andei na escola 10 anos. Eu aprendi a ler, escrever, contar... Penso que toda a gente o tenha feito, uns com mais dificuldade, outros com mais facilidade, mas a nossa inteligência depende do quanto queremos se inteligentes. Eu não nasci inteligente, tal como ninguém nasce, mas cada um tem uma capacidade de aprendizagem, e o problema é que muitas vezes não é estimulado em bebés. É comprovado que uma criança que não pratique jogos, puzzles, desenhos em criança, vai chegar à idade escolar e não tem capacidade mental para aguentar com tudo. Em casa, ainda tinha 4/5 anos e já me ensinavam a escrever o nome. A saber o alfabeto. A contar até 10. A fazer puzzles com 200 peças.
Tenho a certeza que esse estimulo em criança ajudou-me na fase de aprendizagem. E é isso que quero fazer com os meus filhos. Enquanto estar grávida ler livros em voz alta. Ouvir musica estimulante. Quando o bebé nascer, fazê-lo ouvir ópera, ler-lhe livros didácticos. Dar-lhe jogos de montar, com cores, com números, letras, seja o que for. Estimular o cérebro. Nós podemos ser os filhos que todos os pais querem, basta que os pais os saibam educar.
E eu não sei tudo, nem metade do que gostaria saber, mas quando quero saber algo, a Wikipédia está lá sempre para mim. Muito do que sei veio de filmes, documentários, livros e séries. Eu gosto de ser culta. E enerva-me profundamente o resto do mundo não ser assim. Pelo menos o mundo em que vivo.
Normalmente eu faço as discussões, eu discuto pelos dois, pois normalmente o meu receptor responde: Pois.
Ninguém é burro, só quem quer ser burro!
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