Esta fase intensifica-se quando estou deprimida. A depressão, e medicação, voltaram. Sou outra vez o ser frágil que era há um ano atrás. É de novo o voltar ao fundo do poço e subir com a ajuda de algo que me destrói.
Gostava de acreditar que conseguia ultrapassar isto sem este tipo de medicação, recorrendo somente ao poder do subconsciente, á meditação, à acumpultura e etc. Mas de tudo o que tentei, não consegui.
Sei disso, porque penso demais. Imagino demais. Estou condicionada pela minha própria mente, e eu sei disso, mas para alguém que foi educado a pensar em tudo, é um hábito muito difícil de largar.
Gostava de ser fria, gostava de ser capaz de deixar alguém sair da minha vida e não relembrar todos os momentos bons e maus, erros, arrependimentos, milhões de vezes. Agora que olho para trás imagino como seria se tivesse agido de forma diferente. Será que estávamos juntos? E se eu tivesse escolhido logo Línguas a esta hora estaria na universidade? Deveria ter escolhido outro caminho?
Imagino demais, e isto sobrecarrega-me. Não me sinto relaxada há muito tempo. Preciso de descanso de todo este stress de querer ser perfeita. Que eu sei que é um defeito em alguns casos.
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